O levantamento também revela que os maranhenses tem uma grande preferência por nomes simples e bíblicos para os meninos. Pés de um bebê recém-nascido.

Rainer Maiores/Pixabay

João Miguel e Maria Alice foram os nomes mais registrados no Maranhão, em 2022. O levantamento foi feito pela da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Maranhão (Arpen/MA) e divulgado nesta terça-feira (20).

Este é o terceiro ano consecutivo que João Miguel é o nome mais registrado no Maranhão, com 717 registros. Já Maria Alice obteve 786 registros em todo o Estado.

De acordo com a Arpen, os maranhenses também tem mais preferência por nomes mais simples e bíblicos para os meninos como. Entre as opções mais escolhidas são Davi, Levi, Noah, Josué e Isaac.

A influência de personalidades nacionais, como a digital influencer Virgínia Fonseca, reflete diretamente na escolha dos nomes das crianças no estado. Uma das filhas dela, chama-se Maria Alice e o nome foi o mais frequente entre bebês do sexo feminino em cartórios do Maranhão.

O levantamento é anual é realizado por meio dos registros feitos pelos Cartórios brasileiros o Portal da Transparência do Registro Civil, administrado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). A plataforma reúne dados de nascimentos, casamentos e óbitos em todas as cidades brasileiras.

Mudança de nome

Desde o início do ano, após ter entrado em vigor a Lei Federal nº 14.382/22 que permite a troca de nomes a partir dos 18 anos, independente do motivo, o país já registrou 4.970 alterações de nome em Cartórios de Registro Civil.

A Lei também permite que recém-nascidos, em até 15 dias após o registro de nascimento, também possam fazer a alteração em seus nomes. Para isso, é necessário que os pais da criança estejam em consenso, apresentem a certidão de nascimento do bebê e os seus documentos pessoais, como CPF e RG. Em caso de não consenso, o caso será encaminhado para a justiça.

Maiores de 18 anos, que estejam interessados em mudar o nome, podem comparecer aos cartórios com seus documentos pessoais, como RG e CPF. A taxa é cobrada de acordo com o Estado e caso a pessoa queira voltar atrás na mudança, só será possível com uma ação judicial.

Fonte: G1