Segundo um dos idealizadores do RIW, Fábio Queiróz, a expectativa é que sejam gerados grandes negócios e que também possam ser entregues experiências e conhecimento. “Esse é o maior evento de tecnologia das Américas. Minha expectativa é que o público compareça e que possamos plantar a semente da transformação digital, seja em que escala ele estiver. Se for transformado digitalmente, que a gente aprimore isso, que ele tenha contato com a tecnologia, que experimente”.
A primeira edição ocorreria em novembro do ano passado mas, devido à variante Ômicron, da covid-19, foi realizada em janeiro deste ano no Jockey Club, em razão da temporada de cruzeiros no Píer Mauá. Queiróz deixou claro, porém, que o RIW foi desenhado para ser sempre no Píer Mauá, no mês de novembro.
Até o momento, o público inscrito é de 70 mil pessoas. São 1.700 conferencistas em 27 palcos. A primeira edição recebeu 48 mil pessoas e mais de 1.500 conferencistas em 19 palcos. “Mais de um quilômetro de evento, 27 nichos onde a tecnologia e a inovação buscam modificar a sociedade, a humanidade”. O RIW conta ainda com o Armazém do Kobra, que tem 16 mil metros quadrados de área construída.
Novecentos pitchs (apresentação verbal concisa de uma empresa) já foram agendados por 2.200 startups (empresas emergentes). Novecentas delas já agendaram com os investidores para fazer sua apresentação e sair dali com investimento para virar unicórnio (nome que se dá às startups que conseguem grande valor de mercado em dólares). ”É muito importante isso”.
Presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) e vice-presidente da Associação dos Supermercados das Américas (Alas), Fábio Queiróz disse que no mesmo pavilhão haverá startups, investidores e mentores. Se por acaso, uma startup procurar um investidor e ele apontar que faltam condições para que a empresa obtenha os investimentos necessários, ela pode se dirigir a um mentor que a orientará a cumprir as exigências para retornar ao investidor.
Na primeira edição, foram gerados R$ 300 milhões em negócios. Nesta segunda, a perspectiva é atingir R$ 1 bilhão. “Porque o evento está muito maior”, comentou Queiróz. “Não só está maior, mas mais maduro. E aumentou muito o número de startups". Em janeiro, eram 1.500 inscritas. Agora são 2.200, em todas as áreas. “São 27 nichos: agro, turismo, cultura, saúde, games (jogos), varejo, sociedade 5.0, educação, sustentabilidade, música. A nova forma de se fazer música e de se consumir música”. Em cada nicho desses, há startups que vão caminhando para se tornar grande empresa ou unicórnio. Será discutido, entre outros temas, o legado que a tecnologia pode deixar para as cidades.
Entre os nomes anunciados para essa edição do RIW estão os do vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson; do cineasta Spike Lee; de Steve Forbes, presidente e editor da publicação Forbes; do publicitário Nizan Guanaes; de Dan Cockerel, que foi vice-presidente da Disney World; de Steve Blank, empreendedor do Vale do Silício; de Bianca Andrade, empresária e influenciadora digital; e de Aaron Ross, autor do livro Receita Previsível.
Os ingressos para a nova edição do Rio Innovation Week estão sendo vendidos na plataforma Sympla .
Fonte: Agencia Brasil