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Uma força-tarefa tem se dedicado a entender o que está acontecendo e a salvar os que ainda chegam vivos. Segundo veterinária, a culpa das mortes é de um parasita que estaria ligado às mudanças climáticas. O mistério dos pinguins: aquecimento do Atlântico pode ser a causa das mortesO mês de outubro registrou uma preocupante estatística nas praias de Florianópolis. Em comparação ao ano passado, mais que dobrou o número de pinguins mortos encontrados nas areias da ilha e uma força-tarefa tem se dedicado a entender o que está acontecendo e a salvar os que ainda chegam vivos. O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos existe há sete anos. A média de pinguins encontrados mortos na capital catarinense sempre foi em torno mil animais a cada temporada. Mas em 2022 o número já é de quase 2,5 mil animais, um aumento de 146% em relação à média.Em um centro de reabilitação de fauna marinha em Florianópolis, especialistas buscam respostas para o que está acontecendo de diferente este ano. Segundo a veterinária Marzia Antonelli, a culpa é de um parasita.“Nós temos observado que os animais estão vindo com uma grande quantidade de parasitas nos sistemas respiratórios. Então, isso acaba dificultando a respiração e muitos deles já chegam mortos. A nossa hipótese é que seja relacionado às mudanças climáticas. O aumento da temperatura no Atlântico faz com que haja um alimento diferente, provavelmente um peixe, que transmite esse parasita aos pinguins”, explica.Conheça o pinguim-de-Magalhães, espécie que migra para SC no invernoSC é estado onde mais foram encontrados pinguins-de-Magalhães em 2021, diz projetoA reabilitação dos pinguins resgatados costuma levar dois meses. Os que já estão saudáveis ganham muita sardinha para recuperar o peso e, antes de serem devolvidos ao mar, cada um recebe um chip de identificação, do tamanho da pontinha de um lápis, que é injetado nas costas. “Esse chip é importante, porque ele pode ser lido por algum pesquisador e, através desse número, a gente pode acompanhar todo o histórico de vida do animal. Essa é a melhor parte do nosso trabalho. A gente encontra 90% dos animais mortos e esses 10% que a gente consegue soltar é o máximo do trabalho”, afirma a coordenadora do centro.Ouça os podcasts do FantásticoISSO É FANTÁSTICOO podcast Isso É Fantástico está disponível no g1, Globoplay, Deezer, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts e Amazon Music trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATAO podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. Toda segunda-feira tem episódio novo.BICHOS NA ESCUTAO podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Bichos na Escuta' na sua plataforma preferida. Toda quinta-feira tem episódio novo.