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Na Armênia, Nancy Pelosi condena ofensivas do Azerbaijão


Em menos de uma semana, conflitos fronteiriços já mataram mais de 210 soldados de ambos os lados. Líder democrata americana promete ajudar armênios a impedirem que suas fronteiras sejam alteradas. Presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, concedeu coletiva de imprensa com o presidente do Parlamento armênio, Alen Simonyan

KAREN MINASYAN/AFP/Getty Images

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, condenou neste domingo (18/09) na capital da Armênia, Erevan, os ataques "ilegais" das tropas azerbaijanas às fronteiras do país: "Em nome do Congresso, condenamos veementemente os ataques mortais do Azerbaijão contra o território da Armênia", disse em coletiva imprensa, ao lado do presidente do Parlamento armênio, Alen Simonyan.

Em comunicado, o Ministério do Exterior azerbaijano classificou como "inaceitáveis" e "injustas" as declarações de Pelosi: "Lamentamos profundamente as declarações da presidente da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi durante a sua visita à Armênia. As acusações injustas e infundadas de Pelosi contra o Azerbaijão são inaceitáveis."

A congressista americana chegou a Erevan na véspera, procedente de Berlim, onde participou de um evento do G7. Trata-se da primeira visita da política democrática à Armênia, num sinal importante para o pequeno país caucasiano que dias antes denunciara a incursão de tropas do Azerbaijão em seu território e ataques à infraestrutura civil.

"Dos Estados Unidos à Ucrânia, Taiwan e Armênia, o mundo se depara com a escolha entre democracias e autocracias, e devemos escolher a democracia novamente", escreveu Pelosi no sábado nas redes sociais.

Condenação a violência em Nagorno-Karabakh

Mais de 210 soldados de ambos os lados já foram mortos nos confrontos que eclodiram em 13 de setembro entre as nações da Ásia ocidental , os quais Baku atribuiu a uma "provocação em grande escala" de Erevan. Na coletiva deste domingo, porém, a congressista americana disse que Washington confirmara quem fora o agressor.

"O Congresso elaborou uma resolução que condenará a agressão do Azerbaijão", declarou, prometendo seguiu ajudando a Armênia a impedir que suas fronteiras sejam alteradas. Pelosi também condenou as ações do Azerbaijão contra a população civil de Nagorno-Karabakh, um território disputado entre Erevan e Baku, e o "vandalismo" contra a herança armênia na área.

O presidente do Parlamento armênio, por sua vez, agradeceu a ajuda dos EUA e pediu a imposição de sanções a Baku para conter suas "ambições expansionistas". Mais tarde neste domingo, Pelosi se reuniu com o primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, e outras autoridades do país.

G1

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