Desde o início da temporada deste ano, Piu enfileirou vitórias em cinco provas, quatro delas na Diamond League, o principal circuito da World Athletics (Federação Internacional de Atletismo). Na última delas, em junho na Suécia, Piu faturou o ouro, ao completar a prova com o melhor tempo do ano: 46s80. A melhor marca do brasileiro continua sendo os 46s72 que lhe valeram o bronze nos Jogos de Tóquio.
“O primeiro tiro é para quebrar o gelo, para sentir como está, para falar entrei na competição, pode relaxar e focar no próximo tiro... Um passo de cada vez, não pode deixar subir para cabeça. Vim para ganhar medalha, mas para ganhar medalha tem de chegar à final. É respeitar cada etapa correndo rápido o suficiente para chegar onde a gente quer", disse Alison, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Alison estreou no Mundial de Eugene no último sábado (16) vencendo com facilidade as eliminatórias, e avançando às semifinais com a marca de 49s41. No último domingo (17) ele assegurou presença na final ao completar a segunda série da semi com o tempo de 47s85.
Três anos separam Piu de sua primeira experiência em Mundiais. O paulista de São Joaquim da Barra disputou os 400m com barreiras na edição de Doha (2019), terminando em sétimo lugar.
O Brasil soma 13 medalhas em participações na competição, a única de ouro foi conquistada em 2011, por Fabiana Murer, no salto com vara, na edição da Coreia do Sul.