“Eu sou a favor do debate, sem ofensa e sem agressividade. Nunca funciona. E esse vídeo também não vai adiantar nada, mas segue a tentativa…”, afirmou.
No vídeo, o jornalista disse que sua “vida virtual não está muito legal” desde que a entrevista foi ao ar.
Leifert também diz que as pessoas que o criticam sentem que são “enviadas do céu” para ensinar sobre política. De acordo com ele, “todas as críticas vieram nesse tom professoral”.
“Sei que não vai adiantar, mas confie em mim, eu estou entendendo. O que eu quero dizer é que se você acha que a democracia é ameaçada, você não pode defendê-la atacando as pessoas”, finalizou.
Entenda
Na semana passada, Leifert disse que preferia levar um tiro a fazer a escolha de minerva, caso o cenário seja entre os dois pré-candidatos. O comunicador participou do podcast Cara a Tapa, do jornalista Rica Perrone.Na opinião de Tiago, “todo mundo que xinga o eleitor do Bolsonaro de idiota, escroto, não sei o quê, está ajudando a elegê-lo”. "Talvez ele não percebam", disse, ressaltando ainda que “milhões e milhões de brasileiros quietos” estariam fora das redes sociais, e cujas opiniões só serão expostas nas eleições de outubro. LEIA TAMBÉM: Tiago Leifert: Lula não dá, Bolsonaro foi muito mal e Huck é melhor opção
O apresentador explicou o pensamento a respeito do pré-candidato do PT. “Lula fez um bom governo em 2002. Entendo a figura que ele é e a importância que ele tem para algumas pessoas. Mas eu não consigo fazer o malabarismo mental necessário para esquecer tudo o que aconteceu nos últimos anos”. Questionado sobre Luciano Huck, Leifert classificou o apresentador do Domingão, da TV Globo, como “uma pessoa nota 10, um gênio”. “Votaria nele para presidente”, frisou.
Polêmica
As falas viraram alvo de polêmicas na internet. Alguns apontaram que Tiago não ganha nada sendo isento, enquanto petistas condenaram o discurso do apresentador. Em contrapartida, os bolsonaristas parecem ter gostado das críticas de Leifert ao PT e apoiaram as falas do jornalista. Para eles, Tiago foi contra a “onda esquerdista da TV Globo”.Estadão