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G1 - Politica

'Pergunta para o Adolfo Sachsida', diz Bolsonaro ao ser questionado se trocará presidente da Petrobras


Presidente deu declaração depois de ter sido indagado duas vezes sobre eventual substituição. Ele vem se queixando frequentemente da empresa em razão da alta nos preços dos combustíveis. O presidente Jair Bolsonaro afirmou no início da tarde deste domingo (15) que cabe ao novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, decidir se o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, será substituído.

Questionado duas vezes durante entrevista na Praça dos Três Poderes, em Brasília, se trocará o presidente da estatal, Bolsonaro respondeu: "Pergunta para o Adolfo Sachsida".

Na última quarta-feira, o presidente demitiu o então ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o substituiu por Sachsida, ex-assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Em razão dos sucessivos aumentos de preço dos combustíveis, Bolsonaro, candidato à reeleição, vem se queixando da Petrobras.

Antes de demitir Albuquerque, ele cobrou publicamente o ministro e o próprio José Mauro Coelho, exigindo redução de preço dos combustíveis. O presidente já demitiu dois presidentes da empresa (Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna) em razão de reajustes — motivados pela alta dos preços internacionais do petróleo e pela inflação. Na gestão do atual presidente, José Mauro Ferreira Coelho, não houve um reajuste — de 8,9% no preço do diesel.

"Pergunta para o Adolfo Sachsida. Ele é o ministro das Minas e Energia e trata disso. E deixo bem claro: todos os meus ministros, todos, sem exceção, eu dou carta branca para fazer valer aquilo que ele achar melhor para o seu ministério para atender à população", afirmou o presidente.

Ele deu a declaração ao parar na Praça dos Três Poderes, após sair de moto para visitar a Feira dos Importados, na localidade do Guará, no Distrito Federal, onde foi recebido por simpatizantes.

" Por favor, Petrobras não quebre o Brasil. A margem de lucro deles, eu falei, é um estupro", disse o presidente.

Bolsonaro afirmou ainda que a política de preços da Petrobras pode ser mudada, se o conselho da empresa assim decidir. "A PPI [política de paridade de preços] não é uma lei, é uma resolução do conselho, se o conselho achar que deve mudar, muda, mas não pode a população como um todo sofrer essa barbaridade, porque atrelado ao preço dos combustíveis está a inflação."

A política de preço de reajuste dos combustíveis da Petrobras leva em conta a variação do dólar e do preço o barril do petróleo no mercado internacional. Foi implementada na gestão de Pedro Parente, durante o governo Temer.

G1

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