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Vacina injeta confiança e alegria em pais e filhos

Por Jr Blitz 22/01/2022 às 06:18:38
A semana tem sido especial para milhões de pais e mães de crianças em todo o Brasil. Eles finalmente puderam respirar aliviados com o começo da vacinação infantil contra a COVID-19. Em Belo Horizonte, a imunização começou um pouco antes, ainda no sábado passado, dia 15, e a expectativa é de que 193 mil meninos e meninas com idades entre 5 e 11 anos recebam a vacina nas próximas semanas. A campanha começou exclusivamente com a dose pediátrica da Pfizer e, agora, com a liberação da CoronaVac pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e sua adoção pelo Ministério da Saúde para a faixa etária de 6 a 17 anos, esse imunizante também deve começar a chegar aos braços da garotada. Os primeiros vacinados em BH foram crianças com comorbidades, deficiência permanente, indígenas ou quilombolas. Dados da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) mostram que das 13.500 crianças que integram esse grupo, 2.843 haviam recebido o imunizante até quinta-feira. Já a imunização dos pequenos dessa mesma faixa etária, porém sem comorbidades, começou na quinta.

As agulhadas podem até ter deixado alguns mais apreensivos, com medo de doer, mas de uma maneira geral o que mais se viu nos postos montados nas escolas da capital mineira foi emoção e gratidão dos pequenos por poderem se imunizar, se proteger e voltar à vida normal, retornar às salas de aula com mais tranquilidade e rever os colegas.“Fiquei muito feliz, estava esperando esta vacina para ir à escola e poder rever os meus amigos, porque foi tão ruim ficar sem ter com quem conversar e brincar”, comemorou Isadora de Freitas Borges, de 9 anos. Já João Freire de Oliveira Rodrigues, de 11, não só comemorou como deu uma aula a quem não acredita na imunização: “A vacina é fundamental para as pessoas se prevenirem contra a COVID e voltar à vida normal mais rapidamente”, disse. Para quem tem medo de agulha, a pequena Rafaela De Laia Avelar, de 8, que tomou o imunizante no colo da mãe, Maira, tranquiliza: “Fiquei muito alegre de poder tomar a vacina e doeu só um pouquinho, senti só uma picadinha”.
Já para os gêmeos Giuseppe Barral e Francesco Barral, de 10, a agulhada é um passo para realizar o sonho de conhecer amigos de perto. "Fiquei muito feliz, porque posso me prevenir contra a COVID e ir para a escola. Começo a ir presencial em fevereiro e estou muito animado para ver meus amigos. Nem os conheço, ficamos amigos jogando on-line. Vai ser a primeira vez que vamos nos encontrar", diz Giuseppe. O irmão, Francesco, também não vê a hora de encontrar os colegas. "Ainda não conheço ninguém, só me lembro do rosto de um amigo meu, que já vi na aula on-line. Eu estou animado!", diz. A mãe da dupla, médica, recomenda: “Todos deveriam se vacinar e levar as crianças”.
Heitor de Araújo Batista, de 11, concorda. “Estava querendo tomar a vacina há muito tempo, porque para mim ela representa segurança. Em casa todos somos a favor.”

BARREIRA 


A infectologista pediátrica Samya Ladeira explica por que é tão importante que as crianças também sejam imunizadas contra a COVID-19. “Apesar de a gente ter visto que as crianças têm menor chance de mortalidade, ainda assim tivemos muitas crianças que vieram a óbito pelo vírus durante esta pandemia. Elas correm risco de desenvolver quadros graves da doença tanto quanto os adultos”, afirma. Segundo a infectologista, a vacina é muito importante para barrar formas graves da doença e frear a disseminação do vírus, porque as crianças também podem transmitir, caso sejam contaminadas.Quanto a efeitos colaterais, ela tranquiliza os pais: “A chance de as crianças desenvolverem dor no corpo ou febre após receber o imunizante é menor do que nos adultos. “O que muda de uma vacina para a outra é a quantidade da dose aplicada”, afirma.O Estado de Minas acompanhou ao longo da semana a vacinação infantil e traz alguns dos depoimentos de crianças e de seus pais.
* Estagiárias sob supervisão da subeditora Rachel Botelho 

Depois da agulhada


“Fiquei muito feliz, estava esperando esta vacina para ir à escola e poder rever os meus amigos, porque foi tão ruim ficar sem ter com quem conversar e brincar”
Isadora de Freitas Borges, de 9 anos
“Fiquei bem feliz porque não ficou doendo depois de a moça aplicar a vacina. Agora sintomais tranquilidade para poder encontrar meus amigos. Só falei com eles por telefonenos últimos anos”
Rafael Mangualde Bizzotto Junqueira, de 11 anos
“Acho importante tomar a vacina porque a gente tem mais segurança de que não vaipassar tão mal se pegar, e não dói nada”
Mariana Melo Fonseca Crespo, 11 anos
“A vacina é fundamental para as pessoas se prevenirem contra a COVID e voltar à vida normal mais rapidamente”
João Freire De Oliveira Rodrigues, 11 anos
“A vacina é sinônimo de segurança, sou a favor e fico feliz que minha filha esteja com aprimeira fase da imunização concluída, principalmente porque ela tem diabetes, estava emgrupo de risco”
Liliana Moreira, mãe de Beatriz Bellini Moreira, de 9 anos
“Sinto que meu filho está mais seguro com a vacina, porque ele tem bronquite e isso setornou um fator de mais risco caso ele contraísse o vírus. É também uma forma de prevenira contaminação dele e da gente também”
Pedro Vieira do Nascimento, pai de Alexandre Coelho Vieira, de 11 anos
“Um alívio poder proteger meu filho contra o coronavírus e mandá-lo para aescola de novo, porque ensino online é muito ruim, perde a questão do aprendizado, e doconvívio social que é importante para a criança nesta idade”
Douglas Amaral Arantes, pai de Vicenzo Picorelli Amaral Arantes, de 7 anos.
“Eu ficava na aula online vendo os meus amigos e professores e dava uma saudade! Agora vou poder encontrar com eles com segurança"
Nina Soraggi Monteiro, de 11 anos
“Eu estava querendo tomar a vacina há muito tempo, porque para mim ela representa segurança. Aqui em casa todos somos a favor da vacina"
Heitor de Araújo Baptista, de 11 anos
"Eu estava totalmente na expectativa, este momento foi uma bênção. É a gota de esperança que temos em relação ao término da pandemia, sou totalmente a favor da vacina."
Alessandra Júlia Santos, mãe de Mirela Ansaloni Santos, de 11 anos

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Fonte: Estadão

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