A seleção feminina de handebol estreou com vitória na segunda fase do Mundial da modalidade, que é realizado na Espanha, ao derrotar a Áustria...
A seleção feminina de handebol estreou com vitória na segunda fase do Mundial da modalidade, que é realizado na Espanha, ao derrotar a Áustria nesta quarta-feira (8) por 38 a 31. Foi o quarto triunfo em quatro jogos das Leoas, como é conhecida a equipe brasileira, campeã do mundo há oito anos e que busca o bicampeonato.
🇧🇷🆚🇦🇹 Brazil cruise to a win over Austria, 38:31, and remain undefeated at #Spain2021 " #sheloveshandball pic.twitter.com/1QulISe5Cj
— International Handball Federation (@ihf_info) December 8, 2021
O Brasil volta a quadra nesta sexta-feira (10), às 14h30 (horário de Brasília), contra a Argentina, outra vez na localidade espanhola de Torrevieja. Se vencer garante uma das duas vagas do Grupo 4 às quartas de final.
A chave reúne seis equipes, sendo três classificadas do Grupo G (Brasil, Japão e Croácia) e três do Grupo H (Áustria, Argentina e Espanha). As brasileiras iniciaram a segunda fase já com os quatro pontos obtidos nas vitórias sobre japonesas e croatas, a quem não voltam a enfrentar. O triunfo para cima das austríacas levou as Leoas aos seis pontos, na liderança do Grupo 4, podendo dividi-la com as espanholas, caso as anfitriãs batam as orientais ainda nesta quarta.
Tamires Araújo, com seis gols, foi a artilheira brasileira na partida e também eleita a melhor em quadra. Mais 12 jogadoras balançaram as redes no jogo, sendo dez de linha - Bruna de Paula, Giulia Guarieiro (ambas cinco gols), Jéssica Quintino, Adriana Doce (ambas quatro), Patrícia Matieli (três), Francielle da Rocha, Ana Paula Belo (ambas dois), Mariane Fernandes, Larissa Araújo e Thais Fermo (todas um) - e as goleiras Babi Arenhart (três) e Renata Arruda (um).
As Leoas foram superiores na maior parte do jogo. No primeiro tempo chegaram a abrir seis gols de frente, mas cederam a reação à Áustria, que empatou em 15 a 15 pouco antes do intervalo. Na segunda etapa o Brasil aproveitou as infrações cometidas pelas rivais, que rendiam dois minutos com uma atleta a mais. Para não ficarem em inferioridade na linha as europeias passavam esse tempo atuando sem a goleira, o que possibilitou vários gols com a meta desprotegida e a construção de uma vantagem que, desta vez, foi administrada pelas brasileiras.