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Belarus ameaça armazenar armas nucleares da Rússia se Otan levar arsenal para a Polônia

Por Jr Blitz 30/11/2021 às 13:02:12
Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse que poderia levar as armas para outros países caso a Alemanha se recusasse a armazená-las. Alexander Lukashenko, ditador de Belarus, em foto de 26 de abril

Sergei Sheleg/BelTA Pool Photo via AP, File

O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, disse nesta terça-feira (30) que vai oferecer seu país para armazenar armamento nuclear da Rússia caso a Otan leve seu arsenal para a Polônia.

Em entrevista à agência RIA, o líder belarusso respondeu a uma afirmação feita pelo secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de que levaria armas para oeste da Alemanha.

O norueguês Jens Stoltenberg disse que essa era uma das possibilidades caso o governo alemão se recusasse guardar o material nuclear dentro de suas fronteiras.

"[Neste caso] eu vou oferecer a Putin que volte com as armas nucleares para Belarus", disse Lukashenko.

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Crise imigratória

Várias autoridades europeias fizeram duras críticas ao regime de Lukashenko, acusando Belarus de levar os migrantes para a fronteira com a Polônia, em uma tentativa de desestabilizar o bloco.

Milhares de pessoas estão bloqueadas há alguns meses na fronteira entre Belarus e Polônia, porta de entrada para a União Europeia.

Os países ocidentais causa o governo de Belarus de ter provocado a crise migratória em represália às sanções impostas contra o Executivo de Alexander Lukashenko após a repressão das manifestações.

Belarus nega que tenha criado a crise e critica a União Europeia por não receber os migrantes.

Movimentos de tropas russas perto da Ucrânia

Nas últimas semanas, os Estados Unidos, a União Europeia e a Otan expressaram preocupação com os movimentos de tropas russas perto da Ucrânia, o que provoca o temor de uma eventual invasão, o que o governo da Rússia nega.

O diretor do serviço de inteligência do exército ucraniano, Kyrylo Budanov, declarou no domingo que a Rússia concentrou 92 mil soldados nos limites com a Ucrânia, como preparativo para uma ofensiva que poderia acontecer no fim de janeiro ou início de fevereiro.

Budanov afirmou à publicação americana "Military Times" que a ofensiva poderia implicar ataques aéreos e de artilharia, acompanhada por ações contra a cidade de Mariupol, assim como incursão pelo norte através de Belarus.

Fonte: G1

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