Supervisora de uma peixaria de Rio Preto (SP), dá dicas para substituir pescados mais caros. Apesar do aumento nos preços, peixes ainda continuam sendo alternativas viáveis. Sexta-feira Santa registra aumento no preço de peixes tradicionais
Reprodução/TV TEM
O peixe é considerado o principal ingrediente no almoço da Sexta-Feira Santa, mas neste ano o preço do pescado aumentou no noroeste paulista.
O bacalhau, por exemplo, por ser um peixe importado, acompanhou a alta do dólar. Mas segundo a supervisora de uma peixaria de São José do Rio Preto (SP), Isadora Bergamo, os consumidores têm opções de peixes que podem substituí-lo.
"Nós temos opções para substituir o bacalhau, até o 'tipo bacalhau', começando a R$ 44, uma faixa de preço mais acessível. Tem várias receitas como a falsa bacalhoada, onde é usada a merluza, que é uma opção bem mais em conta. Fica na faixa de R$ 28", explica Isadora.
"A gente também tem peixes da Bacia Amazônica, que são nacionais e um pouco mais em conta; produtos importados como cação e pangasius também", completa.
Sexta-feira Santa registra aumento no preço de peixes
Segundo a supervisora da loja, o salmão também registrou aumento nos preços, mas os peixes ainda continuam sendo uma opção viável para a mesa dos brasileiros.
"Os pescados não escaparam desse aumento geral que a gente teve, mas ainda assim acaba sendo uma proteína mais em conta que as outras. O salmão sofreu um aumento do dólar e ruptura na produção, então isso ocasiona no aumento do preço aqui no Brasil."
São José do Rio Preto está na fase emergencial do Plano SP e as peixarias e supermercados podem funcionar com atendimento ao público das 5h às 20h. Após esse horário, é permitido "delivery" e "drive-thru".
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