G1
Após terminar sem acordo duas audiências de conciliação, realizadas nesse sábado (23), os motoristas decidiram continuar a paralisação. Ônibus permanecem parados nas garagens da cidade.Adriano Soares/ Grupo MiranteA frota de ônibus do transporte coletivo segue para o quarto dia de greve na Grande São Luís neste domingo (24). Após terminar sem acordo duas audiências de conciliação, realizadas nesse sábado (23), os motoristas decidiram continuar a paralisação. Após as reuniões desse sábado, o Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) informou que haverá uma terceira audiência de mediação coletiva entre rodoviários e empresários do setor de transporte coletivo, na segunda-feira (25), às 15 horas, na sede do órgão ministerial trabalhista, no bairro Calhau. O que os rodoviários reivindicam:13% de reajuste salarial; jornada de trabalho de seis horastíquete de alimentação no valor de R$ 800;manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente;a concessão do auxílio-creche, para trabalhadores com filhos pequenos.TRT busca consenso, mas greve continuaPatrões e empregados do setor de transportes e representantes dos Consórcios e empresas quase chegaram a um acordo em audiência de conciliação comandada pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT Maranhão), desembargador José Evandro de Souza.Foram quatro horas de audiência. Começou às 10h e terminou por volta das 14h. Na audiência, o Município de São Luís havia se comprometido a realizar e concluir estudo para estabelecer um auxílio emergencial para o setor de transporte, mas condicionou a proposta ao fim da greve, o que não foi aceito já que o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTRMA) não poderia se comprometer vez que ainda precisava convocar uma assembleia geral para deliberar sobre a proposta.Segundo o desembargador, a greve está trazendo prejuízo a todos. “Todos estão sendo prejudicados. A população porque tem seu direito de ir e vir prejudicado, as empresas e os trabalhadores. Toda a economia está tendo prejuízo. O consenso é a melhor solução no momento vez que estamos todos buscando uma solução”, afirmou.O SET e as empresas haviam se comprometido a fazer o levantamento da capacidade de pagamento, especialmente referente a tícketes e salários, ainda hoje para pagamento na segunda-feira.O retorno isentaria os sindicatos das multas e do bloqueio nas contas durante o período em que estivessem sendo cumprindo o acordo.Na falta do acordo, ficam mantidas todas as decisões anteriores, incluindo multa diária de R$ 50 mil e bloqueio de contas.