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Mulheres deixam de ser maioria no Parlamento islandês após recontagem dos votos

Por Jr Blitz 26/09/2021 às 19:22:55
Após esta nova recontagem, que modificou os resultados em uma das seis circunscrições do país, três mulheres e a parte das deputadas no novo Parlamento caiu de 33 a 30. A primeira-ministro da Islândia, Katrin Jakobsdottir, fala à mídia após votar em uma seção eleitoral em Reykjavik, Islândia

AP Photo / Arni Torfason

A Islândia parecia ter se tornado o primeiro país da Europa com maioria de mulheres no Parlamento, mas após uma recontagem dos resultados finais da votação, passaram a representar neste domingo (26) menos de 50% do plenário, informou uma autoridade eleitoral à AFP.

Após esta nova recontagem, que modificou os resultados em uma das seis circunscrições do país, três mulheres e a parte das deputadas no novo Parlamento caiu de 33 a 30, explicou à AFP Ingi Tryggvason, presidente da comissão eleitoral local.

As negociações para a formação de uma coalizão são tradicionalmente longas na Islândia. A boa notícia proveniente das urnas é que o país se afasta de um cenário de bloqueio político. Nunca, desde a falência dos bancos islandeses durante a crise financeira de 2008 e a grave crise que se seguiu, um governo islandês em fim de mandato conseguiu manter a maioria no Parlamento. É preciso retornar a 2003 para encontrar um precedente.

As discussões entre os três líderes partidários e a questão do futuro ocupante de Stjornarradid, a modesta casa branca que sedia os chefes de governo islandeses, necessariamente surgirá, de acordo com analistas.

"Dado o declínio que estamos vendo, os verdes podem ter que reavaliar sua posição no governo", diz Eva Önnudóttir, professora de ciência política da Universidade da Islândia.

Desde 2017, a primeira-ministra Katrin Jakobsdottir tornou os impostos mais progressivos, investiu na habitação social e aumentou a licença parental. Sua gestão da epidemia de Covid-19 foi elogiada, com apenas 33 mortes no país. Mas para salvar a surpreendente coalizão de esquerda e direita, ela teve de desistir de alguns projetos, como a promessa de criar um parque nacional no centro do país.

O atual governo marcou o retorno da estabilidade política na Islândia. Esta é apenas a segunda vez, desde a crise financeira de 2008 que arruinou bancos e muitos islandeses, que uma equipe conclui seu mandato. Entre 2007 e 2017, a Islândia teve cinco eleições.

Fonte: G1

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